23 de jan. de 2015

Caminhos da Floresta e a desconstrução dos contos de fadas

Essa semana fui convidada pelo Walt Disney Studios a conferir numa seção fechada o filme Caminhos da Floresta, que irá ser lançado em breve: no dia 29 de janeiro. Confesso que desde os primeiros teasers sobre o filme já me interessei bastante e estava ansiosa para conferir como iriam unir quatro histórias de contos de fadas em um filme só. Para quem não sabe, o filme é uma adaptação cinematográfica do musical Into The Woods, inspirado no livro The Uses of Enchantment: The Meaning and Importance of Fairy Tales (Os usos do encantamento: o significado e a importância dos contos de fadas), e une quatro contos: Chapeuzinho Vermelho, João e o Pé de Feijão, Rapunzel e Cinderela. 




O filme Caminhos da Floresta me surpreendeu positivamente, pois eu esperava apenas ver na tela os contos de fadas já conhecidos de longa data unidos em uma história (o que já é bem bacana), mas o que me surpreendeu é como conseguiram criar um enredo que unisse de forma natural ambas as histórias e acima de tudo mostrá-las por um outro ângulo, que se aproxima muitos mais da nossa realidade.

Estamos acostumados a um "e viveram felizes para sempre..." no final dos livros de contos de fadas, mas quem nunca se perguntou o que essas reticências poderiam ser? O que acontece depois que a princesa se casa com seu príncipe encantado? Pois é isso que o filme Caminhos da Floresta nos mostra, utilizando contos de fadas o filme nos mostra que o mundo não é assim tão cor de rosa e que mesmo essas histórias podem não ser exatamente o que parecem.