É assim que se começa uma descoberta. Não só de curiosidade
encontramos aquilo que nem sempre esperamos, mas de cheiro, de gosto, de alma.
Para mim, o alimento cura. Pode ser algo bem simples ou vários talheres à mesa.
Manjar dos deuses nem sempre vem com tag. O segredo enriquece a alma.
A partir de hoje, eu vou dividir com vocês todos os sabores
que andam me encantando pelo mundo. Especialista? Não. Nunca me formei em Gastronomia,
mas saborear um bom prato e dar pitaco na cozinha alheia não precisa de diploma,
certo?
Assim como em um manifesto, este diário gastronômico irá
desmistificar a cor cinza de São Paulo e respingar umas gotas por alguns cantos
do mundo. Vamos é botar tempero, cozinhando em fogo alto, sem contar moedinhas.
Aprendi contando minhas histórias que onde menos se espera encontramos um
tesouro. As minhas letras aqui servirão
de receita e manual para grandes exploradores de panelas. Lembrando sempre que
é só a minha opinião. E eu também preciso da de vocês. =)
Socióloga de formação, Jornalista literária por paixão e
apreciadora de colheres alheias por necessidade. Cozinhar para mim é terapia
para a alma. Seu passaporte para embarcar comigo é saber que o mundo deveria
ser temperado com alecrim e gengibre, que chocolate e morangos funcionam como
calmantes e que uma boa cachaça supera qualquer requintada bebida. Frases como
“Eu nasci para comer isto!” farão inúmeras escalas em nosso diário de bordo. Então, apertem os cintos, panelas à mesa, caneta na mão que
vamos decolar...