18 de set. de 2018

Campanha da Ok Cupid resignifica o termo "DTF"

A campanha do app Ok Cupid foi mais uma que me chamou a atenção durante a minha viagem por NY, além da campanha da Hims que já falei por aqui e outras que pretendo ir postando aos poucos.

Agora vamos à campanha, "DTF" é a abreviação para “down to fuck", muito utilizada para encontros via apps de relacionamentos, e foi a partir dessas 3 letras que o storytelling foi construído, mas de maneira muito mais interessante. Para o app Ok Cupid a sigla DTF ganhou muitos outros significados como esses que vocês podem ver abaixo, todo relacionados a encontros, porém com finalidades que não são só sexo, como por exemplo ter um date para assistir futebol, para discutir sobre política, usar máscaras de cuidados para pele ou para ir juntos numa feirinha de orgânicos :)

12 de set. de 2018

O bar com as cervejas mais velhas que já tomamos

Prepare-se para conhecer um bar que parece uma casa de vó, só que uma vó com muito bom gosto para cerveja! O Kulminator é um dos bares mais peculiares que fomos e foi uma experiência maravilhosa, se você for para a Antuérpia não pode deixar de conhecer, mas não deixe de checar se o bar estará aberto através da página do facebook deles ;)

Sabe esse lance de quanto mais velho o vinho melhor? Então, para algumas cervejas essa premissa também é verdadeira, pena que as leis aqui no Brasil ainda não liberem (pelo menos eu nunca encontrei para vender) e nós só conseguimos provar desse sabor "envelhecido" em terras europeias. Bom, agora sem mais blablabla, assistam o vídeo e se espantem, como nós, com a quantidade de páginas no menu de cervejas que esse bar que fomos tinha e com o ano de fabricação das brejas.




10 de set. de 2018

Doroty vai ao cinema: Marvin

Um debate complexo necessário aos dias atuais


filme marvin 2018Acaba de estrear Marvin aqui no Brasil e à convite da A2 Filmes fomos conferir em primeira mão. O filme francês, escrito e dirigido por Anne Fontaine, tem como personagem central um jovem homossexual nascido em uma pequena aldeia na França, interpretado por Finnegan Oldfield. Os grandes conflitos do filme giram em torno da luta do protagonista contra uma vida de bullying e rejeição, mas também a auto aceitação do protagonista.

O filme transita entre presente e passado e vai contando sua infância em uma sociedade totalmente retrógrada e como o teatro conseguiu ser mais que uma fuga pra ele: uma oportunidade de se reinventar. A história em si poderia ser clichê, porém, a autora e diretora, conseguiu trazer uma complexidade aos personagens que traz reflexões muito maiores ao filme do que o plot propõe. Além das duas camadas de conflito (Marvin x Mundo / Marvin x si mesmo), no que diz respeito à família do protagonista, também conseguimos enxergar alguns conflitos bem atuais.

Em tempos de debate polarizado, o filme consegue falar sobre homofobia de forma séria e levantando a bandeira, mas sem crucificar a família que rejeita o personagem. Conseguimos entender o contexto que os faz serem quem são, e também uma ou outra carga de arrependimento e tentativas de ser diferentes ao longo do filme. Considero a abordagem interessante porque seria muito fácil explorar o tema de forma maniqueísta. Mas é justamente essa sensibilidade e coragem da autora de trazer complexidade aos personagens que faz com que a trama fuja do clichê.


7 de set. de 2018

Antuérpia: a saga em busca de comida

Chegamos no nosso novo destino europeu: Antuérpia, na Bélgica. Para quem não conhece, a Antuérpia é a segunda maior cidade da Bélgica, localizada na região de Flandres, ao norte do país. Eu descobri a Antuérpia quando decidimos ir para a Bélgica e entre uma pesquisa e outra ela surgiu cheia de charme e cantinhos interessantes que nos conquistaram.

O nosso primeiro dia por lá foi repleto de surpresas, confira no vídeo abaixo:





3 de set. de 2018

Doroty vai ao cinema: Gaughin - Viagem ao Taiti

gaughin viagem ao taiti
















A gente tem curtido muito todos os convites para ir ao cinema que a A2 filmes tem nos feito. Desta vez, eu, Nath, fui assistir ao Gaughin - Viagem ao Taiti e voltei muito pensativa. Um filme que fala de um artista por si só já é contemplativo e inspirador, mas este recorte na vida de Gaughin nos tem muito a dizer.


Eugene Gaughin transitou por muitas escolas artísticas, foi referência de seu tempo entre os intelectuais e colegas e, algo que me tocou muito nele foi a forma como se definia: uma criança e um selvagem. Para mim, alma artística também é isso. E é sobre  que eu gostaria de falar.

No século XIX, Gaughin se aventurou pelo Taiti no desejo do desconhecido e da busca por inspiração. Juntou umas poucas economias e viajou só, abandonado por sua família. Alguns anos para que ele experimentasse a natureza, o tempo passando de outro modo, o amor e a miséria. Em alguns momentos, passou fome e ficou sem telas, o que o fez montar suas próprias bases para pintar com madeiras e cobertores.